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1.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1536765

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the evolution of the dietary patterns of adolescents in the northeast region of Brazil. METHODS Secondary analysis of data from the Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF - Household Budget Surveys), collected by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) in the years 2008-2009 and 2017-2018. A total of 3,095 adolescents were evaluated in 2008-2009 and 3,015 in 2017-2018. Food consumption was assessed using two dietary records in 2008-2009 and two 24-hour recalls in 2017-2018, applied on non-consecutive days. Based on these data, principal components factor analysis (PCFA) was performed, followed by orthogonal rotation of the varimax type, to derive dietary patterns, stratified by sex. The results were described as means or percentage frequencies, with their respective 95% confidence intervals. RESULTS Three main dietary patterns were identified among adolescents from the northeast region of Brazil. Among boys, in 2008-2009, the patterns were called snacks, traditional Brazilian, and coffee; and in 2017-2018, traditional Brazilian, snacks, and mixed, in this order of representativeness of the group's eating habits. Among female adolescents, in 2008-2009, the patterns were snacks, traditional Brazilian, and coffee; and in 2017-2018, traditional Brazilian, snacks, and processed meats. CONCLUSION The dietary patterns identified in 2008-2009 and 2017-2018 were similar in both genders; however, the snacks pattern, which explained most of the data variability in 2008-2009, was replaced by the traditional Brazilian.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Eating , Feeding Behavior
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(8): 3319-3329, ago. 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384486

ABSTRACT

Abstract The aim of the study was to assess the evolution of food acquisition for away from home consumption in Brazil from 2002 to 2018. The trend of food purchases for out-of-home consumption in Brazil was evaluated by comparing food purchase data from the Household Budget Surveys (HBS) of 2002-2003, 2008-2009, and 2017-2018. The frequency of food acquisition was estimated according to sociodemographic variables and the mean cost. In 2002-2003, the frequency of purchase of food for out-of-home consumption was 35.2% (95%CI: 34.4-35.9), increasing to 41.2% (95%CI: 40.4-42.0) in 2008-2009, followed by a decline in 2017-2018 (32.3%; 95%CI: 31.7-32.9). A declining trend was observed in the frequency of purchases of alcoholic beverages and soft drinks and fast foods maintained the frequency between the last two surveys. Spending on this type of food increased between 2002-2003 and 2008-2009, while the mean value of this type of expenditure was maintained between 2008-2009 and 2017-2018. Brazilians increased food purchases for out-of-home consumption between 2002-2003 and 2008-2009, declining in 2017-2018. A consistent fall in the purchase of alcoholic beverages and soft drinks was observed over time, while the group of meals grew significantly.


Resumo O objetivo desse estudo foi avaliar a evolução da aquisição de alimentos para consumo fora de casa no Brasil de 2002 a 2018. A tendência de compra de alimentos para consumo fora de casa no Brasil foi avaliada pela comparação de dados de compra de alimentos das Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) de 2002-2003, 2008-2009 e 2017-2018. A frequência de aquisição de alimentos foi estimada de acordo com variáveis sociodemográficas e o custo médio. Em 2002-2003, a frequência de compra de alimentos para consumo fora do domicílio foi de 35,2% (IC95%: 34,4-35,9), aumentando para 41,2% (IC95%: 40,4-42,0) em 2008-2009, seguido por um declínio em 2017-2018 (32,3%; IC95%: 31,7-32,9). Foi observada tendência de queda na frequência de compras de bebidas alcoólicas e refrigerantes, enquanto fast food manteve a frequência entre as duas últimas pesquisas. Os gastos com esse tipo de alimentação aumentaram entre 2002-2003 e 2008-2009, enquanto o valor médio desse tipo de gasto se manteve entre 2008-2009 e 2017-2018. Os brasileiros aumentaram as compras de alimentos para consumo fora de casa entre 2002-2003 e 2008-2009, diminuindo em 2017-2018. Uma queda consistente na compra de bebidas alcoólicas e refrigerantes foi observada ao longo do tempo, enquanto o grupo das refeições apresentou aumento significativo.

3.
Rev. Nutr. (Online) ; 35: e210132, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1376315

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To present changes in the estimated amount of food intake in Brazil between the 2008-2009 and 2017-2018 National Dietary Surveys. Methods Food intake data from the 2008-2009 and 2017-2018 surveys were used to highlight the differences in the frequencies of foods mentioned, the number of the measurement units mentioned, and the frequency of measurements that were incompatible with the reported food and were exchanged by the most mentioned measurement (standard measurement), as well as to describe the updates performed in the database between edits. Results The elaboration of the 2017-2018 referenced measurement table was based on the 2008-2009 table, which was revised and updated. In the 2008-2009 survey, 9980 household measurements were mentioned for 1970 types of food and preparations, while in 2017-2018 there were 11050 and 2534, respectively. While in 2008-2009, 2.8% of citations were replaced by the standard measurement, in 2017-2018, only 0.7% of food items needed to be replaced. Conclusion The procedures used to estimate the amount of food intake between the surveys allowed updating the table of household measurements and minimizing errors in the estimate of this amount, with a reduction in measurement units that were inconsistent or incompatible with the aforementioned foods.


RESUMO Objetivo Apresentar a evolução na estimativa da quantidade dos alimentos consumidos no Brasil entre os Inquéritos Nacionais de Alimentação de 2008-2009 e de 2017-2018. Métodos Foram utilizados dados de consumo alimentar de 2008-2009 e de 2017-2018 para evidenciar as diferenças nas frequências de citações, nos números de unidades de medidas citadas e na frequência de medidas incompatíveis com o alimento que foram substituídas pela medida citada com maior frequência (medida padrão), bem como descrever as atualizações realizadas no banco de dados entre as edições. Resultados A construção da tabela de medidas referidas de 2017-2018 foi baseada na tabela de 2008-2009, a qual foi revisada e atualizada. No inquérito de 2008-2009 foram citadas 9980 medidas caseiras para 1970 alimentos e preparações, enquanto em 2017-2018 foram 11050 para 2534, respectivamente. Enquanto em 2008-2009 2,8% das citaçoes foram substituídas pela medida padrao, em 2017-2018, somente 0,7% dos alimentos precisaram ser substituídos. Conclusão Os procedimentos utilizados na estimativa de quantidade de alimentos consumidos entre os inquéritos permitiram atualizar a tabela de medidas caseiras e minimizar erros na estimativa dessa quantidade, com redução de unidades de medidas incoerentes ou incompatíveis com os alimentos citados.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Diet Surveys/statistics & numerical data , Eating , Brazil
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(9): 4145-4152, set. 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1339605

ABSTRACT

Resumo O objetivo foi identificar a relação entre Transtorno Mental Comum (TMC) e a ingestão dietética de universitários da área saúde. Foram entrevistados 432 estudantes, regularmente matriculados em um dos cursos da área da saúde em uma universidade pública, no município de Fortaleza, Ceará, entre abril e dezembro de 2018. Utilizou-se o Self Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20) para rastreio de TMC. O consumo alimentar foi avaliado por meio do Recordatório de 24 horas e, para a avaliação da atividade física, utilizou-se o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versão curta. Modelos de regressão linear foram utilizados para avaliar a relação entre ingestão de energia e nutrientes, e rastreamento positivo para TMC. Os modelos foram ajustados por idade, sexo e atividade física. A prevalência de TMC foi de 44,5%, sendo maior nas mulheres. Os indivíduos com rastreamento positivo para TMC apresentaram menor frequência de atividade física e maior média de ingestão de açúcar de adição, gordura saturada e menor média de ingestão de sódio e fibras, independente da idade, sexo e atividade física. O presente trabalho demonstrou altas prevalências de TMC entre os universitários, estando associada com maior ingestão de açúcar de adição e gordura saturada e menor ingestão de fibras.


Abstract The objective of this study was to determine the association between common mental disorders (CMD) and dietary intake among Brazilian undergraduate students doing health-related courses. We interviewed 432 students enrolled at a public university in Fortaleza, the capital of the State of Ceará, between April and December 2018. The students were screened for CMD using the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Food consumption and physical activity were assessed using a 24-hour dietary recall and the International Physical Activity Questionnaire short form (IPAQ-SF), respectively. We used linear regression to measure the association between energy and nutrient intake and positive screening for CMD. The models were adjusted for age, gender and physical activity. Overall prevalence of CMD was 44.5% and the rate was higher in women than in men. Individuals who screened positive for CMD practiced less physical activity and reported higher mean intake of added sugar and saturated fat and lower mean fiber intake, regardless of age, gender, and level of physical activity. Our findings show that the prevalence of CMD among undergraduate students doing health-related courses was high and that the presence of potential CMD was associated with higher intake of added sugar and saturated fats and lower fiber intake.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Universities , Mental Disorders , Students , Energy Intake , Cross-Sectional Studies , Eating
5.
Saude e pesqui. (Impr.) ; 14(3): e9059, jul-set 2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1354204

ABSTRACT

Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar a associação entre os padrões alimentares e a obesidade pré-gravídica em gestantes do município de Fortaleza, Ceará. Trata-se de um estudo transversal com 401 gestantes entre 19 e 45 anos, atendidas em um hospital referência para a gestação de risco e em oito unidades de saúde nesse município. O consumo alimentar foi avaliado com um questionário de frequência alimentar validado, e os padrões alimentares identificados por análise fatorial por componentes principais, seguida de rotação ortogonal Varimax. A obesidade foi medida pelo Índice de Massa Corporal (IMC). Utilizou-se Regressão de Poisson com estimativa robusta da variância para estimar as razões de prevalências dos padrões alimentares em relação à obesidade pré-gravídica, ajustado por variáveis sociodemográficas. Quatro principais padrões alimentares foram identificados: "saudável cearense" ;"denso em proteína"; "lanches"; e "popular" . Maior adesão ao padrão "saudável cearense" esteve associada a maior prevalência de obesidade pré-gravídica (RP: 1,33; IC 95% 1,01-1,77); já a maior adesão ao padrão "popular" se relacionou a menor prevalência de obesidade pré-gravídica (RP: 0,69; IC 95% 0,51-0,92). Concluiu-se que há quatro principais padrões de consumo alimentar nas gestantes de Fortaleza estudadas, e evidenciaram-se associações entre os padrões "saudável cearense" e "popular" com a obesidade pré-gestacional.


This study aimed to evaluate the association between the eating patterns and the pre gestational obesity in pregnant women from Fortaleza, Ceará. The method used was a cross-sectional study with 401 pregnant women between 19 and 45 years old, treated in a hospital that is a reference in the care of risk pregnancy and in eight health units in Fortaleza, Ceará. Food consumption was investigated using a validated food frequency questionnaire, and the eating patterns were identified using factor analysis for main components, followed by Varimax orthogonal rotation. Obesity was measured according to the body mass index (BMI). Poisson Regression with robust estimation of variance was used to estimate the prevalence ratio of eating patterns in relation to pre gestational obesity, adjusted by sociodemographic variables. Four main eating patterns were identified: "healthy cearense", "rich in protein", "snacks" and "popular". A higher adherence to the "healthy cearense" pattern was associated to a higher prevalence of pre gestational obesity (PR: 1,33; CI 95% 1,01-1,77), the greater adherence to the "popular" pattern was related to the lower prevalence of pre-pregnancy obesity (PR: 0.69; 95% CI 0.51-0.92). It was concluded that there are four main food consumption patterns in the pregnant women from Fortaleza that were studied and the associations between the "healthy cearense" and "popular" patterns and pre gestational obesity were shown.

6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(1): e00219619, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1153662

ABSTRACT

Objetivou-se avaliar a relação entre o consumo de alimentos fora de casa e alterações em biomarcadores de doenças crônicas em adolescentes brasileiros. Trata-se de um estudo transversal em que foram utilizados os dados do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), conduzido com 36.956 adolescentes, em 2013/2014. A relação entre consumir alimentos fora de casa e cada desfecho de interesse (hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, hiperglicemia, elevada hemoglobina glicada e hiperinsulinemia) foi testada por modelos de regressão logística ajustados por idade, rede de ensino da escola, atividade física e tempo de uso de telas. Dados de consumo alimentar foram obtidos pela aplicação do recordatório referente às 24h anteriores (R24h), analisando o consumo de energia, açúcar de adição, sódio, potássio, fibras, frutas, verduras, arroz, feijão, sanduíches, bolos, sobremesas, chocolates e refrigerantes. Foi encontrado que 53,2% dos adolescentes consumiam alimentos fora de casa. A alimentação fora de casa apresentou relação inversa com hiperinsulinemia (OR = 0,65; IC95%: 0,46-0,92) e hiperglicemia (OR = 0,46; IC95%: 0,30-0,71), entre meninos, e hipertensão (OR = 0,71; IC95%: 0,55-0,92) e hiperglicemia (OR = 0,57; IC95%: 0,34-0,96), entre meninas. Entretanto, o consumo de calorias, açúcar de adição, sanduíches, sobremesas e refrigerantes foi maior nos adolescentes que consumiam alimentos fora de casa. O papel protetor da alimentação fora de casa em indicadores bioquímicos nos adolescentes pode ser em função de um maior consumo da alimentação escolar, mais frequente entre os adolescentes que consumiam alimentos fora de casa, destacando a importância do estímulo ao consumo da alimentação escolar.


The study aimed to assess the relationship between food consumption away from home and alterations in biomarkers for chronic noncommunicable diseases in Brazilian adolescents. This cross-sectional study used data from the Study of Cardiovascular Risk Factors in Adolescents (ERICA), conducted in 36,956 adolescents in 2013/2014. The relationship between food consumption away from home and each target outcome (hypertriglyceridemia, hypercholesterolemia, hyperglycemia, high glycated hemoglobin, and hyperinsulinemia) was tested with logistic regression models adjusted for age, school system (public versus private), physical activity, and screen time. Data on food consumption were obtained with a 24-hour diet recall (24HR), analyzing consumption of energy, added sugar, sodium, potassium, fiber, fruits, vegetables, rice, beans, sandwiches, cakes, dessert, chocolates, and sodas. The results showed that 53.2% of adolescents consumed foods away from home. Eating away from home showed an inverse relationship with hyperinsulinemia (OR = 0.65; 95%CI: 0.46-0.92) and hyperglycemia (OR = 0.46; 95%CI: 0.30-0.71) in boys and hypertension (OR = 0.71; 95%CI: 0.55-0.92) and hyperglycemia (OR = 0.57; 95%CI: 0.34-0.96) in girls. However, the consumption of calories, added sugar, sandwiches, desserts, and sodas was higher in adolescents that consumed foods away from home. The protective role of eating away from home, as measured by biochemical indicators in adolescents, may be a function of higher consumption of school meals, which was more frequent among adolescents that consumed food away from home, thus highlighting the importance of encouraging consumption of school meals.


El objetivo de la investigación fue evaluar la relación entre el consumo de alimentos fuera de casa y las alteraciones en biomarcadores de enfermedades crónicas en adolescentes brasileños. Se trata de un estudio transversal, en el que se utilizaron los datos del Estudio de Riesgos Cardiovasculares en Adolescentes (ERICA), realizado con 36.956 adolescentes, en 2013/2014. La relación entre consumir alimentos fuera de casa y cada resultado de interés (hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, hiperglucemia, elevada hemoglobina glicada e hiperinsulinemia) se probó mediante modelos de regresión logística ajustados por edad, red de enseñanza de la escuela, actividad física y tiempo de uso de pantallas. Se obtuvieron datos del consumo alimentario mediante la aplicación del recordatorio referente a las 24h anteriores (R24h), analizando el consumo de energía, azúcar añadido, sodio, potasio, fibras, frutas, verduras, arroz, frijoles, sándwiches, bizcochos, postres, chocolates y refrescos. Se encontró que un 53,2% de los adolescentes consumían alimentos fuera de casa. La alimentación fuera de casa presentó una relación inversa con la hiperinsulinemia (OR = 0,65; IC95%: 0,46-0,92) e hiperglicemia (OR = 0,46; IC95%: 0,30-0,71) entre chicos, e hipertensión (OR = 0,71; IC95%: 0,55-0,92) e hiperglicemia (OR = 0,57; IC95%: 0,34-0,96) entre chicas. Sin embargo, el consumo de calorías, azúcar añadido, sándwiches, postres y refrescos fue mayor en los adolescentes que consumían alimentos fuera de casa. El papel protector de la alimentación fuera de casa en indicadores bioquímicos en los adolescentes puede ser en función de un mayor consumo de merienda escolar, más frecuente entre los adolescentes que consumían alimentos fuera de casa, destacando la importancia del estímulo al consumo de la merienda escolar.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Noncommunicable Diseases/epidemiology , Brazil/epidemiology , Energy Intake , Biomarkers , Cross-Sectional Studies , Diet , Eating , Feeding Behavior
7.
Rev. saúde pública (Online) ; 55(supl.1): 1s-9s, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1352198

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: To describe the evolution of food consumption by the Brazilian population in 2008-2009 to 2017-2018. METHODS: Data from the National Dietary Surveys of 2008-2009 and 2017-2018 were used. Both surveys estimated food consumption of two non-consecutive days of individuals aged 10 years or older. The first survey collected consumption data from 34,003 individuals through food records; the second, obtained data from 46,164 individuals, through 24-hour recalls. The twenty most frequently reported food groups in the two surveys were identified. The probability of consumption of each food group in the two surveys was estimated according to sex, age and income. This study presents the foods that had a change in the frequency of consumption of 5% or higher between the two surveys. The probability of consumption was corrected for intra-individual variability using the method developed by the National Cancer Institute. RESULTS: Rice, beans, coffee, bread, vegetables and beef remained the staple Brazilian diet, ranking as the six most consumed items in both surveys. Ultra-processed foods such as sweet/stuffed cookies, savory cookies, processed meats and carbonated drinks also remained among the 20 most consumed foods. Trend analyses showed, regardless of gender, age and income range, a decrease in the consumption of rice, beans, beef, bread, fruit, milk and dairy, processed meats and carbonated drinks, and an increase in the consumption of sandwiches. CONCLUSION: The Brazilian diet is still characterized by consumption of traditional foods, such as rice and beans, and by high frequency of consumption of ultra-processed foods, such as cookies and carbonated drinks. However, between the years of 2008-2009 and 20172018, there was a decrease in the consumption of rice, beans, beef, bread, fruit, milk and dairy, processed meats and carbonated drinks, but an increase in the consumption of sandwiches. The results show a decrease in quality in the Brazilian diet.


RESUMO OBJETIVO: Descrever a evolução do consumo alimentar da população brasileira de 2008-2009 a 2017-2018. MÉTODOS: Foram utilizados dados dos Inquéritos Nacionais de Alimentação de 2008-2009 e 2017-2018, que estimaram o consumo alimentar de dois dias não consecutivos de indivíduos com 10 anos ou mais de idade. O primeiro inquérito colheu dados de consumo de 34.003 indivíduos por meio de registro alimentar; o segundo, de 46.164 indivíduos, por meio de recordatório de 24 horas. Identificaram-se os 20 grupos de alimentos mais frequentemente referidos nos dois inquéritos. A probabilidade de consumo de cada um dos grupos de alimentos nos dois inquéritos foi estimada segundo sexo, idade e renda. No presente estudo, são apresentados os alimentos que tiveram mudança igual ou superior a 5% na frequência de consumo entre os dois inquéritos. A probabilidade de consumo foi corrigida para a variabilidade intraindividual, utilizando método desenvolvido pelo National Cancer Institute. RESULTADOS: Arroz, feijão, café, pães, hortaliças e carne bovina permaneceram como base da alimentação dos brasileiros, sendo os seis itens mais consumidos em ambos os inquéritos. Alimentos ultraprocessados, como biscoitos doces/recheados, biscoitos salgados, carnes processadas e refrigerantes, também se mantiveram entre os 20 alimentos mais consumidos. As análises de tendência evidenciaram, independentemente de sexo, idade e faixa de renda, a diminuição do consumo de arroz, feijão, carne bovina, pães, frutas, laticínios, carnes processadas e refrigerantes, e o aumento da ingestão de sanduíches. CONCLUSÃO: A dieta do brasileiro permanece caracterizada pelo consumo de alimentos tradicionais, como arroz e feijão, e pela frequência elevada de ingestão de alimentos ultraprocessados, como biscoitos e refrigerantes. No entanto, entre os anos de 2008-2009 e 2017-2018, observou-se redução no consumo de arroz, feijão, carne bovina, pães, frutas, laticínios, carnes processadas e refrigerantes, mas aumento no consumo de sanduíches. Os resultados sinalizam piora na qualidade da alimentação do brasileiro.


Subject(s)
Humans , Vegetables , Diet , Brazil , Diet Surveys , Feeding Behavior , Fast Foods
8.
Rev. saúde pública (Online) ; 55(supl.1): 1s-9s, 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1352199

ABSTRACT

ABSTRACT OBJETIVE: To present particular characteristics of two Brazilian National Dietary Surveys (Inquéritos Nacionais de Alimentação - INA) and the methodology used to better compare their data. METHODS: This study details the differences between both INA conducted by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) in 2008-2009 and 2017-2018. We present the alterations in data collecting methods and food composition tables as well as the analysis strategies recommended to obtain such data. A validation study with 95 participants of the third wave of the Longitudinal Study of Adult Health assessed the measurement error associated with the procedures adopted in the 24-hours dietary recall of INA 2017-2018. The reference standards were urinary protein recovery, sodium, and potassium biomarkers. Different strategies were used in the analysis of INA to compare two essential dietary items that had their collection method changed: fats and sugars. RESULTS: The validation study indicated lower underreport in the most recent survey with higher means of energy intake. The correlation of means for the 24-hours recalls with their respective biomarkers was 0.58 for proteins, 0.31 for potassium, and 0.30 for sodium. Comparing the food composition tables used in both surveys with the data obtained by INA 2008-2009, the mean variation of energy, macronutrients, and minerals was lower than 15%, except for trans fats and selenium, which had means 40% and 52% lower in the Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA - Brazilian Food Composition Table). INA 2017-2018 presents lower means for added sugar, using a generic question about the frequency of sugar consumption as a measure for sugar as an additional item. CONCLUSION: The methodological changes promoted in the most recent INA enhanced food groups and nutrients intake estimation, adding detailed and specific data in dietary habits reports.


RESUMO OBJETIVO: Apresentar particularidades dos dois Inquéritos Nacionais de Alimentação (INA) e o processo metodológico empregado para comparação dos dados. MÉTODOS: O estudo detalha as diferenças entre os INA realizados pelo IBGE em 2008-2009 e em 2017-2018, apresentando as alterações nos métodos de coleta de dados e nas tabelas de composição dos alimentos, assim como as estratégias de análise recomendadas para comparação dos dados. Um estudo de validação foi realizado com 95 participantes da terceira onda do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto a fim de avaliar o erro de medição associado aos procedimentos adotados nos recordatórios de 24 horas do INA 2017-2018. Empregaram-se biomarcadores de recuperação urinária de proteínas, sódio e potássio como padrões de referência. Na análise dos INA, diferentes estratégias foram elaboradas para comparar dois itens importantes do consumo alimentar que sofreram mudanças na forma de coleta: as gorduras e os açúcares. RESULTADOS: O estudo de validação do instrumento indicou menor sub-relato no inquérito mais recente, com maiores médias de ingestão de energia. A correlação das medidas dos recordatórios de 24 horas com os respectivos biomarcadores foi de 0,58 para proteínas, 0,31 para potássio e 0,30 para sódio. Comparando as tabelas de composição utilizadas nos dois inquéritos com os dados obtidos no INA 2008-2009, a variação média de energia, macronutrientes e minerais foi menor que 15%, com exceção das gorduras trans e selênio, com médias 40% e 52% menores na TBCA. No INA 2017-2018, as médias do consumo de açúcar de adição foram menores, usando a informação do açúcar reportado como item de adição comparada com a pergunta genérica sobre a frequência do uso do açúcar. CONCLUSÃO: As mudanças metodológicas incluídas no INA atual permitiram aprimorar as estimativas de consumo de grupos de alimentos e nutrientes, acrescentando informações mais detalhadas e específicas aos relatos do consumo alimentar.


Subject(s)
Humans , Adult , Energy Intake , Diet , Brazil , Diet Surveys , Longitudinal Studies
9.
Rev. saúde pública (Online) ; 55(supl.1): 1s-11s, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1352204

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the evolution of out-of-home food consumption in Brazil in 2008-2018. METHODS We used the 2008-2009 and 2017-2018 data from the Inquéritos Nacionais de Alimentação (INA - National Food Surveys), conducted amid 34,003 and 46,164 individuals, to estimate the frequency of out-of-home food consumption and the contribution of this consumption to specific foods. Food consumption was analyzed using food records in the 2008-2009 INA and 24-hour recalls in 2017-2018. Estimates were generated for Brazil in general, for urban and rural areas, for age groups (adolescent, adult, elderly), and for income bracket. RESULTS The frequency of out-of-home consumption decreased by 8.8% between the two surveys, with no change in the rural area, in the Northeast and South regions, and for the lowest income brackets. We observed a slight increase among the elderly and in the Midwest region. The contribution of out-of-home food consumption to daily energy intake also decreased (16.3% vs. 12.7%), excepting the rural area, where there was a reduction in the difference in relation to the urban area between the two surveys. For most items evaluated, the out-of-home food consumption decreased. The most consumed out-of-home food were alcoholic beverages, fried and baked snacks, soft drinks, pizza, sweets, and sandwiches in both surveys. CONCLUSION In 10 years, the prevalence of food consumption and the percentage of contribution of out-of-home food decreased in Brazil, but ultra-processed foods still figure as the most consumed food group outside the home.


RESUMO OBJETIVO Descrever a evolução do consumo de alimentos fora do domicílio no Brasil no período 2008-2018. MÉTODOS Foram usados dados dos Inquéritos Nacionais de Alimentação (INA) de 2008-2009 e 2017-2018, realizados com 34.003 e 46.164 indivíduos, respectivamente, para estimar a frequência de consumo de alimentos fora de casa e a contribuição desse consumo para alimentos específicos. O consumo de alimentos foi investigado por meio de registros alimentares no INA 2008-2009 e de recordatórios 24 horas em 2017-2018. As estimativas foram geradas para o Brasil como um todo, para áreas urbana e rural, para faixas de idade (adolescente, adulto, idoso) e para faixas de renda. RESULTADOS A frequência de consumo fora de casa diminuiu 8,8% entre os dois inquéritos, sem alteração na área rural, nas regiões Nordeste e Sul e nas menores faixas de renda. Houve leve aumento entre idosos e na região Centro-Oeste. De modo geral, a contribuição do consumo alimentar fora de casa para a ingestão diária de energia também diminuiu (16,3% vs. 12,7%), com exceção da área rural, onde houve redução da diferença em relação à área urbana entre os dois inquéritos. O consumo de alimentos fora de casa foi reduzido para a maioria dos itens avaliados. Os alimentos mais consumidos fora de casa em ambos os inquéritos foram as bebidas alcoólicas, salgadinhos fritos e assados, refrigerantes, pizzas, doces e sanduíches. CONCLUSÃO Em 10 anos, a prevalência de consumo de alimentos e o percentual de contribuição dos alimentos consumidos fora de casa diminuíram no Brasil, mas os alimentos ultraprocessados ainda figuram como o grupo de alimento mais consumido fora de casa.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Aged , Feeding Behavior , Snacks , Brazil , Energy Intake , Diet Surveys , Diet , Fast Foods , Food
10.
Rev. bras. cancerol ; 66(3): 1-9, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1120615

ABSTRACT

Introdução: A elevada prevalência de câncer de mama no Brasil em paralelo ao aumento no consumo de alimentos ultraprocessados sugere relação estreita entre esses fatores.Objetivo: Avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados em mulheres sobreviventes do câncer de mama. Método: Estudo transversal com 100 mulheres com câncer de mama acompanhadas em centro de tratamento oncológico. Utilizando um questionário de frequência alimentar, os itens alimentares consumidos foram agrupados em in natura, processados e ultraprocessados, conforme classificação NOVA. A contribuição energética de cada grupo de alimento deu-se pela razão entre caloria proveniente do grupo e caloria total. As pacientes foram categorizadas em elevado e baixo consumo de ultraprocessados e as diferenças entre os dois grupos (variáveis categóricas) foram testadas por X2 de Pearson. A relação entre a ingestão de calorias provenientes de ultraprocessados e a ingestão de energia e de nutrientes específicos foi baseada em modelos de regressão linear brutos e ajustados por idade, escolaridade e índice de massa corporal. Resultados: Das calorias ingeridas pelas pacientes, 27,1% eram de ultraprocessados. As com alto consumo de ultraprocessados tinham menor ingestão de proteínas (p=0,0372) e fibras (p=0,0458) e maior de gordura poli-insaturada (p=0,0019) e sódio (p=0,0068). O consumo de ultraprocessados implicou em menor ingestão de in natura e maior de sódio, gordura total e de suas frações (p<0,05). Conclusão: Mulheres sobreviventes do câncer de mama têm um terço da sua alimentação composto por ultraprocessados associados à redução no consumo de in natura, proteínas e fibras.


Introduction: High prevalence of breast cancer in Brazil along with the increase in intake of ultra-processed foods suggests a narrow relation between these two factors. Objective: To evaluate the intake of ultra-processed foods in women surviving breast cancer. Method: Cross-sectional study with 100 women with breast cancer followed at an oncology treatment center. Based in a food frequency questionnaire, foods items ingested were grouped in in natura, processed and ultra-processed, according to NOVA classification. The energetic contribution of each food group was given by the ratio between calories from the group and total calory. Patients were categorized in high and low intake of ultra-processed and the differences between the two groups (categorical variables) were tested by Pearson's X2test. The relationship between calories intake from ultra-processed foods and the intake of energy and specific nutrients was based inn linear regression models adjusted per age, education and body mass index. Results: Of the calories ingested by the patients, 27.1% were ultra-processed foods. Those with high ingestion of ultra-processed foods had lower intake of protein (p=0.0372) and fibers (p=0.0458) and higher intake of polyunsaturated fat (p=0.0019) and sodium (p=0.0068). The ingestion of ultra-processed foods was related to lower intake of in natura foods and higher intake of sodium, total fat and its fractions (p<0.05). Conclusion: Women who survived breast cancer had one third of their diet formed by ultra-processed foods associated with reduced intake of in natura, proteins and fibers.


Introducción: La elevada prevalencia de cáncer de mama en Brasil ha aumentado junto con el aumento del consumo de alimentos ultraprocesados. Objetivo: Evaluar el consumo de alimentos ultraprocesados de mujeres supervivientes del cáncer de mama. Método: Estudio transversal con 100 mujeres con cáncer de mama asistidas en un centro de tratamiento oncológico. Utilizando un cuestionario de frecuencia alimentaria, se ha dividido los ítems consumidos en naturales, procesados y ultraprocesados según la clasificación NOVA. La contribución energética de cada grupo de alimento se dio por la división entre la caloría del grupo y la total. Se ha categorizado a las pacientes en alto y bajo consumo de ultraprocesados y se ha testado las diferencias entre los dos grupos mediante la prueba de chi-cuadrado. Se ha basado en modelos de regresión lineal ajustados por edad, educación e índice de masa corporal para la relación entre la ingesta de calorías de los alimentos ultraprocesados y de energía y nutrientes específicos Resultados: De las calorías ingeridas por las pacientes, 27,1% fueran de ultraprocesados. Las de alto consumo de ultraprocesados tenían menos ingesta de proteínas (p=0,0372) y fibras (p=0,0458) y mayor ingesta de grasa poli-insaturada (p=0,0019) y sodio (p=0,0068). El consumo de ultraprocesados ha llevado a menos ingesta de alimentos naturales y mayor ingesta de sodio, de grasa total y de sus fracciones (p<0,05). Conclusión:Las mujeres supervivientes del cáncer de mama tuvieron un tercio de su alimentación formado por ultraprocesados asociados a la disminución del consumo de alimentos naturales, proteínas y fibras.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Breast Neoplasms , Industrialized Foods , Brazil , Food Quality , Cross-Sectional Studies , Survivorship
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(5): 1647-1656, Mai. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1001782

ABSTRACT

Resumo Esta pesquisa objetiva identificar as estratégias adotadas por moradores de uma comunidade socialmente vulnerável, caracterizada pela desigualdade econômica e social, para o enfrentamento dos problemas que interferem nas condições de saúde. Realizou-se pesquisa participante por meio do diagnóstico participativo, ancorada na Hermenêutica. Participaram 31 moradores da Comunidade do Dendê, denominados informantes-chave. Coletaram-se os dados a partir de entrevista semiestruturada, caminhada de rua e grupos focais. Utilizou-se o software WebQDA para amparar a análise dos dados, com base na Análise de Conteúdo na modalidade temática, identificando-se as seguintes categorias: "ações individuais ou de pequenos grupos de pessoas", "parcerias entre moradores e organizações sociais" e "parcerias com segmentos públicos e privados". Considera-se que a condição de vulnerabilidade, motivada por uma diversidade de determinantes sociais, gera impactos negativos sobre a saúde, tornando necessário o planejamento e a efetivação de políticas e ações voltadas ao bem estar da população. Isso reflete a relevância do diagnóstico participativo, o qual pode ser apoiado pelas pessoas e Tecnologias da Informação e Comunicação para ampliar a participação comunitária nas ações promotoras de saúde.


Abstract This research aims to identify the strategies adopted by dwellers of a socially vulnerable community, characterized by social and economic inequality, to address the problems that interfere in the health conditions. A participant investigation anchored in hermeneutics was conducted through participatory diagnosis, with 31 residents of the Dendê community, who were called vital informants. Data were collected from semi-structured interviews, street walking and focus groups. WebQDA software was adopted to support data analysis, based on content analysis in the thematic modality, which resulted in the following categories: "individual or small group actions", "partnerships between residents and social organizations" and "partnerships with public and private sectors". We considered that the condition of vulnerability motivated by a diversity of social determinants generates negative impacts on health, requiring planning and implementation of policies and actions geared to people's well-being. This reflects the relevance of the participatory diagnosis, which can be supported by people and Information and Communication Technologies to increase community participation in health promotion actions.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Adaptation, Psychological , Health Status , Vulnerable Populations , Health Status Disparities , Socioeconomic Factors , Interviews as Topic , Focus Groups , Community Participation , Social Determinants of Health , Hermeneutics , Health Promotion/methods , Middle Aged
12.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 26(1): 45-52, jan.-mar. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952495

ABSTRACT

Resumo Objetivo Avaliar a relação entre incontinência urinária e ingestão de energia e de nutrientes em mulheres adultas. Método Estudo transversal com 382 mulheres (≥ 18 anos) atendidas em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde em Fortaleza, CE. A avaliação da IU foi realizada através do International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) e a do consumo alimentar, através de um questionário de frequência alimentar (QFA). A ingestão de nutrientes foi ajustada pela ingestão total de energia, usando-se o método residual. Modelos de regressão logística foram utilizados para testar a associação entre IU e ingestão de energia e nutrientes. Resultados Mulheres com ingestão elevada de colesterol apresentaram maior razão de chance de desenvolver IU (quarto quartil vs. primeiro quartil: RC ajustada = 2,26; IC 95% = 1,19-4,29), independentemente de fatores sociais, demográficos e de saúde. Nenhuma associação foi observada entre a ingestão de energia, macronutrientes, frações lipídicas, sódio e fibra e IU, entretanto houve maior ingestão de proteínas e menor de sódio entre as mulheres com IU (p < 0,05). Conclusão Foi observado no presente estudo associação somente entre ingestão de colesterol e IU. Análises dos tipos de alimentos consumidos podem contribuir na avaliação da influência de fatores dietéticos na IU.


Abstract Objective To evaluate the relationship between urinary incontinence and energy and nutrient intake among adult women. Method A cross-sectional study was carried out with 382 women (≥ 18 years old) attended in a Primary Health Care Service in Fortaleza-CE. The evaluation of IU was performed using the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and food intake was estimated through a food frequency questionnaire (FFQ). Nutrient intake was adjusted for total energy consumption, using the residual method. Logistic regression models were used to test the association between the consumption of energy and nutrients, and IU. Results Greater cholesterol consumption was associated with UI (fourth quartile vs. first quartile: adjusted OR =2.26; IC 95%=1.19-4.29). No association was observed with the consumption of energy, macronutrients, lipid fractions, sodium and fiber, and UI, however there was a greater intake of protein and lower sodium intake among women with urinary incontinence (p <0.05). Conclusion This study found an association only between cholesterol intake and IU. Specific analysis of the types of food consumed should be developed to better assess the influence of dietary factors on UI.

13.
Article in English | LILACS | ID: biblio-903439

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the beverage portion size consumed and to evaluate their association with excess weight in Brazil. METHODS We used data from the National Dietary Survey, which included individuals with two days of food record aged over 20 years (n = 24,527 individuals). The beverages were categorized into six groups: soft drink, 100% fruit juice, fruit drink, alcoholic beverage, milk, and coffee or tea. We estimated the average portion consumed for each group and we evaluated, using linear regression, the association between portion size per group and the variables of age, sex, income, and nutritional status. We tested the association between portion size and excess weight using Poisson regression, adjusted for age, sex, income, and total energy intake. RESULTS The most frequently consumed beverages in Brazil were coffee and tea, followed by 100% fruit juices, soft drinks, and milk. Alcoholic beverages presented the highest average in the portion size consumed, followed by soft drinks, 100% fruit juice, fruit drink, and milk. Portion size showed positive association with excess weight only in the soft drink (PR = 1.19, 95%CI 1.10-1.27) and alcoholic beverage groups (PR = 1.20, 95%CI, 1.11-1.29), regardless of age, sex, income, and total energy intake. CONCLUSIONS Alcoholic beverages and soft drinks presented the highest averages in portion size and positive association with excess weight. Public health interventions should address the issue of portion sizes offered to consumers by discouraging the consumption of large portions, especially sweetened and low nutritional beverages.


RESUMO OBJETIVO Descrever o tamanho das porções de bebidas consumidas e avaliar sua associação com excesso de peso no Brasil. MÉTODOS Utilizou-se dados do Inquérito Nacional de Alimentação, incluindo indivíduos com dois dias de registro alimentar, acima de 20 anos de idade (n = 24.527 indivíduos). As bebidas foram categorizadas em seis grupos: refrigerante; suco; refresco; bebida alcóolica; leite; e café ou chá. Estimou-se a porção média por ocasião de consumo para cada grupo e avaliou-se, por meio de regressão linear, a associação entre tamanho da porção por grupo e as variáveis idade, sexo, renda e estado nutricional. A associação entre tamanho da porção e excesso de peso foi testada por meio de regressão de Poisson, ajustada por idade, sexo, renda e ingestão total de energia. RESULTADOS As bebidas com maior frequência de consumo no Brasil foram café e chá, seguidas dos sucos, refrigerantes e leite. As bebidas alcóolicas apresentaram maior média no tamanho da porção consumida, seguidas dos refrigerantes, sucos, refrescos e leite. O tamanho da porção mostrou associação positiva com excesso de peso somente no grupo dos refrigerantes (RP = 1,19; IC95% 1,10-1,27), e bebidas alcoólicas (RP = 1,20; IC95% 1,11-1,29), independentemente da idade, sexo, renda e ingestão total de energia. CONCLUSÕES Bebidas alcoólicas e refrigerantes apresentaram as maiores médias no tamanho da porção e associação positiva com excesso de peso. Intervenções de saúde pública devem abranger a questão do tamanho das porções oferecidas aos consumidores, desencorajando o consumo de grandes porções, principalmente das bebidas adicionadas de açúcar e de baixo teor nutricional.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Beverages/statistics & numerical data , Weight Gain , Portion Size/statistics & numerical data , Obesity/etiology , Beverages/classification , Beverages/adverse effects , Brazil , Body Mass Index , Nutrition Surveys , Feeding Behavior , Portion Size/trends , Obesity/prevention & control
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(12): 3945-3954, Dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890234

ABSTRACT

Resumo O paradigma da Promoção da Saúde inaugurou o reconhecimento da saúde como resultante de fatores interligados ao contexto social, político e econômico. No Brasil, as iniquidades são consideradas uns dos traços mais marcantes da situação de saúde, desafiando a efetividade de políticas intersetoriais. O presente estudo objetivou conhecer a percepção dos moradores de uma comunidade em situação de vulnerabilidade social sobre os problemas que interferem nas condições de saúde e as estratégias de enfrentamento utilizadas. Foi utilizada como metodologia a pesquisa participante, guiada pelo Diagnóstico Participativo, contando com 31 informantes-chave da comunidade em estudo localizada em Fortaleza, Ceará. Como resultado, os participantes evidenciaram que a comunidade apresenta problemas no campo da saúde decorrentes da fragilidade de ações intersetoriais (infraestrutura, segurança pública, saneamento básico, recolhimento de lixo e outros) e que buscam enfrentamentos a partir de ações de mobilização social e apoio de instituições. Diante do exposto, verifica-se que o Diagnóstico Participativo pode vir a ampliar o envolvimento social com a promoção da saúde e o enfrentamento de problemas, além de contribuir para a garantia do direito à cidade a todos os seus moradores.


Abstract The Health Promotion paradigm led to the acknowledgment of health due to factors linked to the social, political and economic contexts. In Brazil, health inequities are one of the most striking features of the health situation, challenging the effectiveness of intersectoral policies. This study aimed to understand the perception of socially vulnerable community dwellers of the problems that interfere with the health conditions and the coping strategies used. The methodology consisted of a participatory research based on the participatory diagnosis conducted with 31 key informants from the community studied in Fortaleza, Ceará, Brazil. As a result, participants evidenced that the community has health issues due to weak intersectoral actions (infrastructure, public safety, basic sanitation, garbage collection, among others) and that they seek to address them through social mobilization actions and institutional support. Thus, Participatory Diagnosis is thought to increase social involvement with health promotion and problem solving and contributes to ensuring the right to the city to all its residents.


Subject(s)
Humans , Adaptation, Psychological , Vulnerable Populations , Community-Based Participatory Research/organization & administration , Health Policy , Health Promotion/methods , Brazil , Sanitation , Focus Groups , Health Status Disparities
15.
Rev. bras. epidemiol ; 20(1): 115-123, Jan.-Mar. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-843742

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: O consumo de alimentos fora do lar vem crescendo no Brasil, sendo associado a escolhas alimentares menos nutritivas. Objetivo: Descrever a ingestão de energia e nutrientes específicos entre consumidores e não consumidores de alimentos fora do lar, na Região Nordeste. Métodos: Foram analisados dados do Inquérito Nacional de Alimentação (INA), provenientes da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, em uma amostra de 11.674 indivíduos residentes na Região Nordeste, que forneceram dois registros alimentares em dias não consecutivos, com informação sobre o local de consumo dos alimentos (dentro ou fora do lar). Alimentação fora do lar foi definida como todo alimento adquirido e consumido fora de casa. Modelos de regressão linear foram desenvolvidos para avaliar a relação entre o consumo alimentar fora do lar em um dos dois dias de registro e a ingestão de energia e nutrientes, ajustados por idade, sexo e renda per capita. Resultados: O consumo de alimentos fora do lar, em pelo menos um dos dois dias de registro alimentar, foi reportado por 42% dos indivíduos. Os indivíduos que consomem alimentos fora do lar apresentaram pior ingestão de nutrientes em comparação com os que não consomem alimentos fora do lar, com maior consumo de energia, açúcar livre, gordura saturada, gordura trans e menor ingestão de proteína, ferro e fibra alimentar, independente da idade, sexo e renda (p < 0,05). Conclusão: A alimentação fora do lar no Nordeste contribuiu para uma maior ingestão de energia e uma pior ingestão de nutrientes. Assim, faz-se necessária a elaboração de políticas públicas e estratégias que favoreçam a escolha de alimentos mais saudáveis quando os indivíduos optam por se alimentar fora do lar.


ABSTRACT: Introduction: Away-from-home food consumption has increased in Brazil and is associated with fewer nutritious food choices. Objective: To describe energy and specific nutrient intake among consumers and non-consumer of away-from-home food in the Northeast Region. Methods: A sample of 11,674 individuals from the National Dietary Survey data, which is part of the 2008-2009 Household Budget Survey, from the Northeast Region, was analyzed. Individuals provided two dietary records in nonconsecutive days, informing the place where foods were consumed (at-home or away-from-home). Away-from-home food was defined as foods acquired and consumed away from home. Linear regression models were developed to assess the relationship between away-from-home food consumption in one of the two-day food record and the energy and nutrient intake, adjusted for age, gender, and per capita income. Results: Away-from-home food consumption, in at least one of the two-day food record, was reported by 42% of individuals in the Northeast Region. Individuals who consumed food away from home in the Northeast Region presented poor nutrient intake compared to those who did not report consumption away from home, with higher intake of energy, free sugar, saturated fat, and trans fat and lower intake of protein, iron, and dietary fiber, regardless of age, gender, and income (p < 0.05). Conclusion: Away-from-home food consumption in the Northeast Region contributed to higher energy and poorer nutrient intake. Therefore, the development of public policies and strategies that favor health food choices when individuals eat away from home is necessary.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Energy Intake , Diet Surveys , Eating , Time Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Feeding Behavior
16.
Rev. saúde pública ; 51: 15, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-845895

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE This study aims to describe the places of purchase of food consumed outside the home, characterize consumers according to the places of consumption, and identify the food purchased by place of consumption in Brazil. METHODS We have used data from the Pesquisa de Orçamento Familiar (Household Budget Survey) of 2008-2009 with a sample of 152,895 subjects over 10 years of age. The purchase of food outside the home was collected from the records of all expenditures made in seven days. The places of purchase were grouped according to their characteristics: supermarket, bakery, street food, restaurant, snack bar, fruit shop, and other places. The types of food were grouped into nine categories, considering the nutritional aspects and the marketing characteristics of the item. We have estimated the frequency of purchase in the seven groups of places in Brazil and according to gender and type of food purchased per place. We have calculated the average age, income and years of education, as well as the per capita expenditure according to places of purchase of food consumed outside the home. RESULTS The purchase of food outside the home was reported by 41.2% of the subjects, being it greater among men than women (44% versus 38.5%). Adults had a higher frequency (46%) than teenagers (37.7%) and older adults (24.2%). The highest frequency of places of purchase were snack bar (16.9%) and restaurant (16.4%), while the fruit shop (1.2%) presented the lowest frequency. Sweets, snack chips and soft drinks were the most purchased items in most places. Average expenditure was higher for restaurant (R$33.20) and lower for fruit shop (R$4.10) and street food (R$5.00). CONCLUSIONS The highest percentage of food consumed outside the home comes from snack bars and restaurants, pointing to important places for the development of public policies focused on promoting healthy eating.


RESUMO OBJETIVO Descrever os locais de aquisição dos alimentos consumidos fora do lar, caracterizar os consumidores de acordo com os locais de consumo e identificar os alimentos adquiridos por local de consumo no Brasil. MÉTODOS Utilizaram-se dados da Pesquisa de Orçamento Familiar 2008-2009 em uma amostra de 152.895 indivíduos acima de 10 anos. A aquisição de alimentos para consumo fora do lar foi coletada por registros de todos os gastos realizados no período de sete dias. Os locais de aquisição de alimentos foram agrupados de acordo com suas características: supermercado, padaria, comida de rua, restaurante, lanchonete, frutaria e outros. Os tipos de alimentos adquiridos foram alocados em nove categorias de alimentos, considerando os aspectos nutricionais e as características de comercialização do item. Estimou-se a frequência de aquisição de alimentos nos sete grupos de locais no Brasil e por sexo e o tipo de alimento adquirido por local. Calculou-se a média de idade, de renda e de anos de escolaridade, bem como da despesa per capita segundo locais de aquisição de alimentos consumidos fora do lar. RESULTADOS A aquisição de alimentos fora do lar foi reportada por 41,2% dos indivíduos, sendo maior entre os homens do que nas mulheres (44% versus 38,5%). Os adultos apresentaram maior frequência de aquisição (46%) do que os adolescentes (37,7%) e os idosos (24,2%). Os locais com maiores frequências de consumo de alimentos fora do lar foram lanchonete (16,9%) e restaurante (16,4%), enquanto frutaria (1,2%) apresentou a menor frequência. Doces, salgadinhos e refrigerante foram os alimentos mais adquiridos na maioria dos locais. Os gastos médios com alimentos foram maiores para restaurante (R$33,20) e menores para frutaria (R$4,10) e comida de rua (R$5,00). CONCLUSÕES O maior percentual de consumo de alimentos fora do lar é proveniente de lanchonete e restaurante, apontando importantes locais para o desenvolvimento de políticas públicas com foco na promoção da alimentação saudável.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Consumer Behavior/statistics & numerical data , Diet Surveys/statistics & numerical data , Feeding Behavior , Food Services/statistics & numerical data , Food/statistics & numerical data , Age Factors , Brazil , Consumer Behavior/economics , Food Services/economics , Reference Values , Sex Factors , Socioeconomic Factors , Value-Based Purchasing/statistics & numerical data
18.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 29(3): 455-461, jul.-set.2016.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-832303

ABSTRACT

Objetivo: Discutir os possíveis mecanismos da relação entre consumo de alimentos fora do domicílio e ganho excessivo de peso. Métodos: Realizou-se um levantamento bibliográfico de artigos científicos que descrevessem as características dos alimentos consumidos fora do domicílio e de artigos que investigassem a relação entre essas características e o ganho excessivo de peso, publicados nas bases de dados: MEDLINE, Biblioteca Latino-Americana e do Caribe (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Resultados: Constatouse que diversas características da alimentação fora do domicílio como a elevada densidade energética, o elevado teor de gorduras e açúcares, baixo conteúdo de fibras e cálcio, grandes porções de alimentos altamente palatáveis e ofertados em grande variedade e o consumo elevado de refrigerantes e doces contribuem para o ganho excessivo de peso. Conclusão: Constatada a importância da influência da alimentação fora do domicílio no ganho de peso, várias propostas são sugeridas para melhorar a oferta de alimentos saudáveis nas refeições realizadas fora de casa, no entanto, mais estudos são necessários para compreender quais mudanças no setor de alimentação fora de casa são efetivas para reduzir os impactos negativos na saúde da população.


Objective: To discuss the possible mechanisms of the relationship between eating away from home and excessive weight gain. Methods: A literature search was conducted to find scientific articles that described the characteristics of the foods consumed outside the home and articles that investigated the relationship between these characteristics and excessive weight gain published in the following databases: MEDLINE, Latin America and Caribbean Center on Health Sciences Information (LILACS) and Scientific Electronic Library Online (SciELO). Results: It was found that several characteristics of away-from-home foods such as high energy density, high fat and sugar content, poor fiber and calcium content, large portions of highly palatable foods available in great variety and high consumption of soft drinks and sweets contribute to excessive weight gain. Conclusion: After determining the importance of the influence of eating away from home on weight gain, several proposals are suggested to improve the availability of healthy foods in away-from-home meals; however, further studies are needed to understand which changes in the away-from-home food services are effective to reduce the negative impacts on the population's health.


Objetivo: Discutir los posibles mecanismos de la relación entre el consumo de alimentos fuera del domicilio y la ganancia excesiva de peso. Métodos: Se realizó una búsqueda bibliográfica de los artículos científicos que describiesen las características de los alimentos consumidos fuera del domicilio y de artículos que investigasen la relación entre esas características y la ganância excesiva de peso publicados en las bases de datos: MEDLINE, Biblioteca Latino-Americana e do Caribe (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Resultados: Se constató que las diversas características de la alimentación fuera del domicilio como la elevada densidad de energía, la elevada proporción de grasas y azucares, el bajo contenido de fibras y calcio, las grandes proporciones de alimentos muy agradables al paladar y ofrecidos en gran variedad y el consumo elevado de refrescos y dulces contribuyen para la ganancia excesiva de peso. Conclusión: Al constatar la importancia de la influencia de la alimentación fuera del domicilio para la ganancia de peso, varias propuestas son sugeridas para la mejoría de la oferta de alimentos saludables em las comidas realizadas fuera de casa. Sin embargo, más estúdios son necesarios para la comprensión de cuales cambios en el sector de alimentación fuera de casa son efectivos para la reducción de los impactos negativos para la salud de la población.


Subject(s)
Review , Collective Feeding , Overweight
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(2): e00064615, 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1039355

ABSTRACT

Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial impacto da redução do teor de sódio em alimentos processados no consumo médio de sódio na população brasileira. Um total de 32.900 participantes do primeiro Inquérito Nacional de Alimentação (2008-2009), com 10 anos e mais de idade, que forneceram dados de dois dias de consumo foram avaliados. As metas de redução de sódio pactuadas pelo Ministério da Saúde em 2010 e 2013 foram utilizadas como referência para determinar o teor máximo de sódio em 21 grupos de alimentos processados. Os resultados indicam que as metas de redução de sódio em alimentos processados têm pequeno impacto no consumo médio de sódio na população brasileira. Em 2017, a redução média esperada é de 1,5%, ficando os valores de consumo médio de sódio ainda acima do limite máximo recomendado de 2.000mg/dia. Portanto, dificilmente será possível alcançar a redução necessária no consumo de sódio no Brasil a partir de acordos voluntários nos moldes dos que aconteceram até o momento.


Resumen: El objetivo del presente estudio fue evaluar el potencial impacto de la reducción del contenido en sodio en alimentos procesados en el consumo medio de sodio de la población brasileña. Un total de 32.900 participantes de la primera Encuesta Nacional de Alimentación (2008-2009), con 10 años y más de edad, proporcionaron datos sobre dos días de consumo, que fueron evaluados. Las metas de reducción de sodio, indicadas por el Ministerio de Salud en 2010 y 2013, fueron utilizadas como referencia para determinar el contenido máximo de sodio en 21 grupos de alimentos procesados. Los resultados indican que las metas de reducción de sodio en alimentos procesados tiene un pequeño impacto en el consumo medio de sodio en la población brasileña. En 2017, la reducción media esperada es de un 1,5%, quedando los valores de consumo medio de sodio todavía por encima del límite máximo recomendado de 2.000mg/día. Por tanto, difícilmente será posible alcanzar la reducción necesaria en el consumo de sodio en Brasil, a partir de acuerdos voluntarios en los términos de los que se han ido sucediendo hasta el momento.


Abstract: This study aimed at assessing the potential impact of the reduction of sodium content in processed foods in the average salt intake in the Brazilian population. A total of 32,900 participants of the first National Dietary Survey (NDS 2008-2009), age 10 years and older who provided information about food intake over two days were evaluated. The sodium reduction targets established by the Brazilian Ministry of Health in 2010 and 2013 were used as the reference to determine the maximum content of sodium in 21 groups of processed food. The results show that sodium reduction targets in processed food have small impact in mean Brazilian population intake of salt. For 2017, the expected mean reduction is of 1.5%, the average sodium intake being still above the recommended 2,000mg/day maximum. Therefore, it will hardly be possible to reach the necessary reduction in salt intake in Brazil from volunteer agreements like the ones made so far.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Diet Surveys , Sodium Chloride, Dietary/administration & dosage , Food-Processing Industry , Brazil , Sodium Chloride, Dietary/analysis , Food Handling/methods
20.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 28(4): 606-612, 30/12/2015. tabelas, Figura
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-2374

ABSTRACT

Objetivo: Estimar a prevalência de incontinência urinária (IU) em mulheres no climatério e investigar os fatores associados. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo transversal e analítico com 233 mulheres no climatério, na faixa etária de 40 a 65 anos, atendidas em uma Unidade de Atenção Primária a Saúde (UAPS), desenvolvido no período de dezembro de 2014 a junho de 2015. Coletaram-se os dados sociodemográficos, comorbidades, clínicos (obstétricos e ginecológicos) e perfil urinário. Utilizou-se o programa SPSS 19.0 e o teste de qui-quadrado para analisar associação entre as variáveis. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados: A queixa de IU esteve presente em 41,2% (n=96) das mulheres. Verificou-se maior prevalência na faixa etária de 40-45 anos com 36,5% (n=35) (p=0,05), cor parda com 21,9% (n=21) (p=0,002) e escolaridade baixa (até 1º ciclo fundamental completo) com 39,6% (n=38) (p=0,627). Quanto à comorbidades autorreferidas, 38,5% (n=37) das mulheres incontinentes apresentaram hipertensão arterial sistêmica (p=0,96), 17,7% (n=17) diabetes (p=0,982) e 28,1% (n=27) constipação intestinal (p=0,101). Sobre as características clínicas, 41,7% (n=35) tiveram apenas partos do tipo vaginal (p=0,087) e 53,1% (n=51) estavam na menopausa (p=0,113). Verificou-se a IU de esforço em 85,4% (n=82) das mulheres. Conclusão: Encontrou-se elevada prevalência de incontinência urinária em mulheres climatéricas, destacando maior ocorrência nas mais jovens e de cor parda


Objective: To estimate the prevalence of urinary incontinence (UI) and investigate the associated factors. Methods: This is a quantitative, cross-sectional and analytical study with 233 women going through climacteric, in the age range of 40-65 years, seen in a Primary Health Care Unit (PHU), developed in the period from December 2014 to June 2015. Sociodemographic and clinical (obstetrical and gynecological) data, comorbidities and urinary profile were assessed. The software SPSS 19.0 and the chi-square test were employed to evaluate the association between the variables. The significance level of 5% was adopted. Results: Complaint about UI was present in 41.2% (n=96) of women. Higher prevalence was observed in the age group of 40-45 years with 36.5% (n=35) (p <0.05), brown-skinned with 21.9% (n=21) (p=0.002), and low level of education (up to complete Junior High) with 39.6% (n=38) (p=0.627). As for the self-reported comorbidities, 38.5% (n=37) of the incontinent women presented systemic arterial hypertension (p=0.96), 17.7% (n=17) had diabetes (p=0.982), and 28.1% (n=27), constipation (p=0.101). Regarding the clinical characteristics, 41.7% (n=35) had only vaginal delivery (p=0.087) and 53.1% (n=51) were going through menopause (p=0.113). The stress urinary incontinence (SUI) was found in 85.4% (n=82) of the women. Conclusion: A high prevalence of urinary incontinence in climacteric women was found, emphasizing higher frequency among the younger, brownskinned women.


Objetivo: Estimar la prevalencia de incontinencia urinaria (IU) en mujeres en el climaterio y investigar los factores asociados. Métodos: Se trata de un estudio cuantitativo del tipo transversal y analítico con 233 mujeres en el climaterio, en la franja de edad entre 40 y 65 años asistidas en la Unidad de Atención a la Salud (UAPS) desarrollado en el periodo de diciembre de 2014 a junio de 2015. Se recogieron datos sociodemográficos, de comorbidades, clínicos (obstétricos y ginecológicos) y del perfil urinario. Se utilizo el programa SPSS 19.0 y la prueba chi-cuadrado para analizar la asociación entre las variables. Se adoptó el nivel de significancia del 5%. Resultados: La queja de IU estuvo presente en el 41,2% (n=96) de las mujeres. Se verificó mayor prevalência en la franja de edad entre 40-45 años en el 36,5% (n=35) (p=0,05), color pardo en el 21,9% (n=21) (p=0,002) y baja escolaridad (hasta el 1º ciclo fundamental completo) en el 39,6% (n=38) (p=0,627). Respecto las comorbidades autorreferidas, el 38,5% (n=37) de las mujeres con incontinencia presentaron hipertensión arterial sistémica (p=0,96), el 17,7% (n=17) diabetes (p=0,982) y el 28,1% (n=27) constipación intestinal (p=0,101). Sobre las características clínicas, el 41,7% (n=35) tuvieron solamente partos del tipo vaginal (p=0,087) y el 53,1% (n=51) estaban en la menopausia (p=0,113). Se verificó la IU de esfuerzo en el 85,4% (n=82) de las mujeres. Conclusión: Se encontró elevada prevalencia de IU en mujeres en el climaterio destacando mayor ocurrencia en las jóvenes de color pardo.


Subject(s)
Urinary Incontinence , Climacteric , Prevalence
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